Justiça

Quando aplicada à pratica das relações governamentais e institucionais, a ética se converte em alguns princípios práticos que, se forem seguidos, assegurarão a integridade daqueles que estão envolvidos com tal prática e principalmente a integridade do sistema democrático e de suas instituições. Neste sentido, vale lembrar que o governo e suas estruturas de poder não são “um instrumento coletivo para benefícios individuais ou de um grupo, mas uma cuidadosamente balanceada rede de livres instituições deliberadamente projetadas para assegurar o bem-comum”, como nos ensinam os atuantes e estudiosos da área. Sendo assim, os princípios que retratam tal noção são os seguintes:

 

  • A prática das relações governamentais e institucionais deve considerar o bem-comum, e não meramente um particular interesse do cliente;
  • A relação empresa-cliente deve ser baseada na lisura e no respeito mútuo;
  • Um criador de políticas públicas tem o direito de exigir uma imaculada divulgação da empresa, incluindo precisas e confiáveis informações sobre a identidade do seu cliente e a natureza e as implicações dos temas apresentados;
  • Ao lidar com outros tomadores de decisão e criadores de políticas publicas, a empresa de relações governamentais e institucionais não deve ocultar ou dar impressões falsas da identidade do seu cliente ou de outros fatos pertinentes;
  • Deve-se evitar conflitos de interesses;
  • Deve-se evitar táticas que são inapropriadas à prática das boas relações governamentais e institucionais;
  • Tem-se a obrigação de promover a integridade da profissão e o entendimento público da prática do lobbying
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O trecho acima foi retirado do Artigo "A prática do lobbying nas relações entre os setores público, privado e civil organizado (LOBO, 2007)". Foram feitas adaptações livres que não alteram a contribuição oferecida pelo autor. O Artigo está disponível para download na seção 'biblioteca'. 

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